-3 -3 -3’ 4 4 4 4 5- 5- 5- -5 -6 -5
Tem cer tos dias em que pen so em mi nha gen te
-5-5-5 -7 -7 -7 -7 -7 -7 7 7 7 6
E sin to assim to do o meu pei to se aper tar
5 5 5 7 7 7 7 -6 -6 -5 -5 -6 -5
Por que pa re ce que a con te ce de re pen te
-5 -5 -5 -6 -6 -6 -6 6 6 5 5 6
Co mo um de se jo de eu vi ver sem me no tar
-3 -3 -3’ 4 4 4 4 5- 5- 5- -5 -6 -5
I gual a quan do eu pa sso no su bur bio
-5-5-5 -7 -7 -7 -7 -7 -7 7 7 7 9
Eu mui to bem vindo de trem de al gum lu gar
9 -9 8 -6 -6 -6 -6 -7 7 -6 -5 5 5
E aí me dá co mo uma in ve ja de ssa gen te
4 4 4 4 -5 -5 -5 -5 -6 -6 -6 -6 -5
Que vai em fren te sem nem ter com quem con tar
-3 -3 -3’ 4 4 4 4 5- 5- 5- -5 -6 -5
São casas simples com cadeiras na calçada
-5-5-5 -7 -7 -7 -7 -7 -7 7 7 7 6
E na fachada escrito em cima que é um lar
5 5 5 7 7 7 7 -6 -6 -5 -5 -6 -5
E na varanda flores tristes e baldias
-5 -5 -5 -6 -6 -6 -6 6 6 5 5 6
Como a alegria que não tem onde encostar
-3 -3 -3’ 4 4 4 4 5- 5- 5- -5 -6 -5
Ai me dá uma tristeza no meu peito
-5-5-5 -7 -7 -7 -7 -7 -7 7 7 7 9
Como um despeito de não ter como lutar
9 -9 8 -6 -6 -6 -6 -7 7 -6 -5 5 5
Eu que não creio peço à Deus por minha gente
4 4 4 4 -5 -5 -5 -5 -5 -7 -7 -7 -7 -6
É gente humilde que vontade de chorar