Guerreira vem
Guerreira vem
A cunhã-poranga
Chega pra dançar
Guerreira vem
Guerreira vem
Cunhã-poranga
A força das ancestrais
A Cunhã-poranga chegou
Raízes fincadas no solo
De um povo ancestral
A flora nas matas
A beleza vital
Carrega a força de mulheres
Originárias, na marcha
Na guerra
Não ao marco temporal
Do primeiro arco e flecha
Das zarabatas em guerras
De cabelos ungido
Das mães do Brasil
Por milhares lutando
Contra o pariuá
Contra o pariuá
O vermelho em tua pele
É tintura de urucum
Plumagem originária
Cobre teu corpo nu
Cada traço ressalta tua beleza
Cada passo marcado tua destreza
Cunhã-poranga dos ancestrais
Nativa da natureza
A força que emana em rituais
Cunhã-poranga das ancestrais
Dança ao som dos maracás
Cunhã-poranga das ancestrais