Não vou dizer, por tanto, que eu já sofri na vida Que essa, foi que me levou ao cadafalso que agora estou Não vou falar palavras ásperas se ainda amo Mesmo sabendo que talvez eu não regresse de onde agora vou Sensação de dor e desespero, a saudade faz a gente adoecer Se eu disser que choro é exagero A piór das dores não é morrer Lí tantos conselhos e fiz tudo errado Me apaixonei por quem nunca entendi E agora diante do verdugo, por amor Meu pescoço ao tronco ofereci E agora diante do verdugo, por amor O meu pescoço ao tronco ofereci Ou! Uou! Ou! Ou! Quero dizer: Que errei, fiz feio e reconheço Mas poeta cantador é um errante desde que nasceu Me condenar, tão somente, porquê tenho essa franqueza De dizer tudo que penso do amor, e quem sou eu? Pra julgar a mente das pessoas Que nasceram sem o dom de ser feliz E outros que se dizem estar numa bôa Mas, no amor, ainda é aprendiz Tenho a consciência vaga de que estou vivendo Mas não acho que estou, como se diz? Em total estado de abando, nem pagando a pena do que não fiz