Argila sou, argila deste chão Húmus humano, insuflado em vida Onde se vê a glória refletida E dos dedos de Deus uma impressão Argila sou, no mesmo barro Adão Foi modelado, e nele revestida A imagem do criador logo rompida Pela revolta do seu coração Ainda argila serei quando o cipreste Debaixo de uma tenda azul celeste Estender sua sombra sobre mim Mas o Cristo virá, ressuscitado E em sua luz meu corpo iluminado Há de pulsar na vida eterna, enfim