E aí mano, voltamos mesmo?
Afunda meu castelo, nova era e eu preciso seguir
Mistura da rotina com meu jeito de ser
E chega a primavera tudo seca e é só folha cair
De bobeira toda terça eu queria você
Mas desvinculei do que prendia minha atenção, em vão, vaguei
Não me referi a nenhuma dispersão
Não me confundi deixei passa tudo bem
Sua proeza que confunde meu espaço
A falta do abraço, meu maço
Meu olho te vê num sopro relaxo, me encaixo
Espero que entenda a correria que estou, mas eu vou
Já estou no último cigarro
E se fosse mil frases que ela disse ontem a noite
Deixasse pra mais tarde nosso atrito vai ter que ficar pra amanhã
Normal, quando se tem na mão
O poder de dizer não e a decisão de parar
Relações, movido a tempo em meio a discussões
O firmamento de uma letra em mil canções
Somos dois, instituído por razões
Centenas milhares de relatos e situações, somos
Mais uma vez se contundindo com o meu hino
Batendo de frente com meu fracasso genuíno
Construindo meu castelo que livra do vício
Minha teoria de fé, se der, pra de baixo do piso
E eu me vicio naquilo que tira o foco
Mas toco meu barco pra poder seguir
De longe te avisto desfoco
Vê se me desce mais um copo
Sem pressa pra acabar mais um domingo cansativo
Tô no looping infinito da falta de um cativo ou incentivo
Mas eu tô vivo, com bolso liso
A falta de grana não me impede de te dar o sorriso
Te digo isso mais uma vez
Porque cansei da sinestesia de acha que tudo é lei, eu cansei
Liberto de toda maldade
Sai da ilusão e dei voz a realidade
E se fosse mil frases que ela disse ontem a noite
Deixasse pra mais tarde nosso atrito vai ter que ficar pra amanhã
Normal, quando se tem na mão
O poder de dizer não e a decisão de parar