Tempo demais criando teorias
Arrancando os cabelos, roendo as unhas (tanto faz)
24 horas já não cabem dentro dos dias
Já não dão conta, passa tão fugaz
Horas a fio, folheando as páginas da TV
Nesse fluxo de megainformação
Noites insones, sem pregar os olhos (nada a ver)
A procurar uma solução
Um mês, um ano, passa tão depressa
Mais um piscar de olhos, outro milênio começa
Trezentos e sessenta e cinco dias não estão no timing dos teus planos
Anda logo, time is money (ledo engano)
Só por achar que tudo tem que ter
Pés, cabeça, coração, princípio, limite, razão
Incansavelmente nesse corredor
Arrastados por aquilo que um dia já nos matou
Repensar!
Eu não quero viver como quem vai
Pra cadeira elétrica
Não, eu!
Eu não!
Eu não quero viver
Como quem vai pra cadeira elétrica
Então deixemos de lado tudo que nos faz mal
O trânsito, a correria, estresse, calor, burocracia
Toda luta em vão contra essa força que nos faz
Envelhecer, esmorecer, enlouquecer
Repensar!
Eu não quero viver como quem vai
Pra cadeira elétrica
Não, eu!
Eu não!
Eu não quero viver
Como quem vai pra cadeira elétrica
Corremos tanto atrás de quem virou o nosso algoz
Corremos tanto atrás do empo
Que ele fugiu de nós
Repensar!
Eu não quero viver como quem vai
Pra cadeira elétrica
Não, eu!
Eu não!
Eu não quero viver
Como quem vai pra cadeira elétrica