Tô nem aí se ocê tem caminhonete
Ou se a sua peguete corneou ocê
Num é motivo pra entornar cerveja
Ou moda sertaneja você escrever
Eu sou goiano nem por isso eu tô na fossa
Canto rock com voz grossa
E não preciso esgoelar
Não é por que eu nasci nesse fim de mundo
Que não vou ser vagabundo se não quero trabalhar
Só quero espaço pra tocar meu violão
Sem ter que formar dupla com o meu irmão
Sim, eu sou goiano, mas eu sou urbano
Não gosto de mato. Eu me mato
Se alguém me chama de caipira, Pirapora
Nossa senhora, não há nada mais que me irrite!
Solta um som ligado, bem plugado em duzentos e vinte
Tô nem aí ce ocê tem três fazenda
Ou se a sua renda chega lá no céu
Porque isso nunca vai lhe dar o direito
De ir pra balada usando um chapéu
Eu sou goiano e nem por isso tô na fossa
Eu prefiro quando a moça
Passa aqui pra me pegar
A gente vai pra uma balada à techneira
E se ela fica de bobeira
Eu boto outra em seu lugar
A moça feia lá da ponte nunca me agradou
Eu gosto é de mulher com cara de atriz pornô
Sim, eu sou goiano, mas eu sou urbano
Não gosto de mato. Eu me mato
Se alguém me chama de caipira, Pirapora
Nossa senhora, não há nada mais que me irrite!
Solta um som ligado, bem plugado em duzentos e vinte