Tantas são
As tentações
Tantos são os erros
Tantos prendem
As paixões
Enquanto vivem presos
Como, por exemplo
O mar acorrentado
Junto as pedras que ele empurra
Ou como faz o medo
Acorrentando o beijo
Na saudade que não cura
Quantos correm
Quantos vencem
Quantos fogem do que sentem
Eu nem sei dizer porque
Eu nem sei porque dizer
Às vezes gosto da solidão
Às vezes não
As vezes sou chuva de verão
Às vezes Sol
Às vezes gosto da solidão
Às vezes não
Às vezes sou chuva de verão
Às vezes Sol
Quando o mar arrebenta
Em câmera lenta
O oceano ostenta, o azul esquenta
Solidão no Sol, pegando uma cor
A flor da pele sem protetor
Lembranças de algum litoral
Toda saudade tem sal
Tem também maresia
Corroendo um pouquin todo dia
A maré, a maré fica cheia
Como a Lua ilumina, encadeia
Amar é, amar é, amar é
A espuma lambendo a areia
E o céu te convida pra dançar
Refletir como faz com a cor do mar
O peito é zabumba, é alfaia
Deixa o medo morrer na praia
Às vezes gosto da solidão
Às vezes não
Às vezes sou chuva de verão
Às vezes Sol
Às vezes gosto da solidão
Às vezes não
Às vezes sou chuva de verão
Às vezes Sol
Às vezes gosto da solidão
Às vezes não
Às vezes sou chuva de verão
Às vezes Sol