Eu quero me esconder debaixo / Dessa sua saia pra fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar / No emaranhado desses seus cabelos
Preciso transfundir seu sangue / Pro meu coração que é tão vagabundo
Me deixa te fazer um dengo, / Pra num cafuné fazer os meus apelos
Eu quero ser exorcizado / Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado, / Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado / Pra acabar de vez com essa disritmia
Vem logo, vem curar seu nego, / Que chegou de porre lá da boemia.