É que eu sou fácil de sumir Imprevisível tipo o clima na minha city Previsões certeiras, Sol de meio dia e quinze Me mato pela arte, sou Kanye West em crise Aliás cada fim um recomeço Mas daria um filme por isso começo O futuro é preto Previsões do ano, redução de danos Digo reduzindo os manos Perdições e enganos, edições e planos Toque de Midas minha pele reluz ouro Psicofonia peço pra descer Canto pra subir, faço tudo em dobro Depois de ciclos repetitivos Eu sou a quebra do implacável Que sempre canto imprevisível São rupturas de um novo estado Outro estado, que eu digo que eu posso e Faço dar certo, tudo que eu faço dar certo É que o segundo só é lembrando Quando o primeiro se torna incerto Tudo que eu faço dar certo Mano tudo que eu faço dar certo É que o futuro só é lembrado Quando o presente se torna incerto Quem me acompanha sabe o risco Não quero vírgulas atribulado Por isso escrevo nos contrapontos Contradição, tipo sentir que livro Ainda preso nos sentimentos que nunca conto Tudo no tempo de Deus, foda Que Deus eu quero agora Tudo que faço é agora, nem tudo Que quero é agora Sonhos que vivo agora Hoje que vivo de sonhos Planos da boca pra fora Morro Me recomponho Sofro Não recomendo Dores que eu acompanho Flores pra minha póstuma Por isso mesmo, aposto mais Quero que foque sua melhora Mesmo que eu não acompanhe Sangue que vira champanhe Sonhos que viram champanhe Dores que viram champanhe Sem romantizar, desistir de tudo também é opção Sangue que vira champanhe Sonhos que viram champanhe Dores que viram champanhe Espero que entenda e siga o seu coração Tudo que eu faço dar certo, mano Tudo que eu faço dar certo É que o futuro só é lembrado Quando o presente se torna incerto Tudo faço dar certo, mano Tudo que eu faço dar certo É que o segundo só é lembrando Quando o primeiro se torna incerto