Desaprendi a ouvir o som da tua boca, Eterno
Quis segurar no que eu fiz
Me revirei no passado
Não sei cantar, vem me ensinar agora
Não sei calar, deixa eu te ouvir agora
Desaprendi a encarar a solitude da alma
No abandono o pavor, a insustentável fraqueza
Não sei ficar, ficar sozinho agora
Eu tenho Você, mas o meu medo estraga
Estraga, o medo estraga
O medo e mais nada
O medo se vai quando
Ouço a voz do alto a me dizer
Sê valente, sê valente!
Ouço a voz do alto a me dizer
Sê valente, sê valente!