Como se não fosse lógico Como se eu soubesse tanto Como se eu beijasse o óbvio Como se eu fosse a noite Como se eu fosse um sonho Como se eu fosse a noite Como se eu fosse um sonho Leva-me, guarda-me, nas grutas profundas De uma floresta, vestindo a mata longe Prefiro ver, ouvir, voar A noite canto Prefiro ter e te encontrar no escuro do quarto Dia de correr a gente brinca de pintar um Sol Medo de correr assim, tão perto Vivo de voar assim, gaivota Vivo dessa coisa tão nervosa Que me inqueita Que me acossa Como se eu fosse caça, como se ela fosse onça Como se eu fosse valsa, como se ela fosse um samba