Intro: EB7EEB7EE
Toda vez que a chuva cai encharcando a terra fofa
B7
vai batendo a saudade do meu tempo de guri.
F#mB7
Quando dava uma estiada, pés descalços em poça d`água
E
imitava melodias do cantar do bem-te-vi.
E
E lá dentro da cozinha barulhava uma goteira, minha mãe
E7A
sempre faceira a cantar um estribilho.
B7
E quando vinha a garoa:- Meu filho, saia da chuva!
E
Venha cá saborear um bolinho de polvilho!
EB7
Toda vez que cai a chuva, toda vez que a chuva cai.
E
Vou ouvindo o sabiá que há muito ouvi cantar, quando ainda era piá.
B7
Procuro o beiral da casa, boto lata na goteira.
Vou recordando o passado, no cair descompassado,
E
de uma gota passageira.
E
Toda vez que a chuva cai o cantar da curucaca
B7
lá no alto do pinheiro anunciava a bonança.
F#mB7
O cantar do sabiá, que via o verde chegar trazendo a esperança
E
no meu sonho de criança.
E
E lá dentro da varanda barulhava uma goteira, minha mãe
E7A
sempre faceira a cantar um estribilho.
B7
E quando vinha a garoa: - Meu filho saia da chuva!
E
Venha cá saborear um bolinho de polvilho!
EB7
Toda vez que cai a chuva, toda vez que a chuva cai.
E
Vou ouvindo o sabiá que há muito ouvi cantar, quando ainda era piá.
B7
Procuro o beiral da casa, boto lata na goteira.
Vou recordando o passado, no cair descompassado,
E
de uma gota passageira.
E
Toda vez que a chuva cai, o franguinho com polenta,
B7
a receita suculenta que jamais eu esqueci.
F#mB7
E a viola meu pai tocava, de história ele lembrava e a gente
E
acomodava era hora de ir dormir.
E
E lá na beira da cama barulhava uma goteira, minha mãe
E7
sempre faceira a cantar um estribilho.
B7
E quando o sono chegava: - Veja se reza direito!
E
Tá na hora de dormir tenha bons sonhos meu filho!
EB7
Toda vez que cai a chuva, toda vez que a chuva cai.
E
Vou ouvindo o sabiá que há muito ouvi cantar, quando ainda era piá.
B7
Procuro o beiral da casa, boto lata na goteira.
Vou recordando o passado, no cair descompassado,
E
de uma gota passageira.