Am E7 Am Não tenho pressa e nem penso em ter mais pressa G C Vou no meu tranco como boi na verga vai B7 E7 Esse meu jeito meio rude falquejado Dm Am E7 Am Herdei da vida e um pouco de meu pai Am E7 Am Trago lembranças das grandes matarias G C Das águas puras e das sangas sossegadas B7 E7 Dos vales férteis das serras e dos campos Dm Am E7 Am A Da natureza que era ainda respeitada A E sinto cheiro de terra após a chuva D F#7 Bm E tantas flores perfumando sem cobrar C#7 F#m Do pão de forno, do apojo e da canjica B7 E E7 Da pitanga, da tuna e do araçá A C#7 F#m E há em mim uma saudade latejando C#7 F#m Vozes de pássaros pedindo pra cantar C#7 F#m Gritos de bichos, sementes pequeninas B7 E7 A espera de que possam germinar Am E7 Am Hoje a ambição fez pousada à minha volta G C Plantou desertos em sementes traiçoeiras B7 E7 Cria enjeitada do progresso que importamos Dm Am E7 Am Batendo palmas a ganâncias estrangeiras Am E7 Am Só temos pressa, e mais pressa pra ter pressa G C Receita louca que inventamos pra morrer B7 E7 De neuroses e calmantes pesticidas Dm Am E7 Am Matando a vida que esta doida pra viver