Que eu só, que eu só
Não me lembrei daquela sorte
De quando eu tinha você
Que eu só (que eu só)
Não me lembrei daquela sorte
De quando eu tinha você
Que eu ando trabalhando tanto
Mas sempre que eu recordo eu me espanto
Talvez nem volte tão cedo
Ouvindo Don L no meu fone
Me dizendo que tem que fazer
O que ninguém fez
E ser o primeiro
Ela não se cansa
Sabe o jeito que me balança
Apesar dessa desandança
Eu não aceitava cobrança
Baby, perdoe a minha ignorância
Ainda me restavam lembranças
Me joguei num caminhão de mudança
E acho que fui parar longe demais daqui
E então por que continuar escrevendo, Clarice?
E eu sei? Porque, no fundo, a gente não tá querendo alterar as coisas, a gente tá querendo
Que eu só, que eu só
Não me lembrei daquela sorte
De quando eu tinha você
Que eu só (que eu só)
Não me lembrei daquela sorte
De quando eu tinha você
Chegou a hora
Aterrizagem é só pra quem decola
E a melhor vista é só vista de fora
Por isso a dificuldade de retornar
É foda
Às vezes só descer um tom
Pode ser no inimaginável
Nem dá
Pra entender todo seu lado frágil
A vida é um jogo de obstáculos
Ela brinca comigo, porque ela
Não se cansa
Sabe o jeito que me balança
Apesar dessa desandança
Eu não aceitava cobrança
Que eu só
Não me lembrei daquela sorte
De quando eu tinha você
Que eu só
Não me lembrei daquela sorte
De quando eu tinha você