Entrando No Bororé

Grupo Quero Quero

Composición de: Elton Saldanha / João Sampaio
tonalidad: C Afinación: E A D G B E
[Intro] Am  E  Am  Am7M
        Am7  Dm  E  Am  F  E

[Primeira Parte]

 Am                                 F   E
Lá vem o Vitor solito entrando no M'bororé
                                              Am
E o cusco brazino ao tranco na sombra do pangaré
                                                 E
Chapéu grande lenço negro jeitão calmo de quem chega
                                                    Am
Na tarde em tons de aquarela lembra um quadro do Berega

                                                 E
O flete troteando alerta culpa e se nega pra os lados
                                              Am
E uma perdiz se degola no último fio do alambrado
                                               E
Apeia na cruz da estrada e o seu olhar se enfumaça
                                                 A   E7
Saca o sombreiro em silêncio por respeito à sua raça

[Refrão]

     A                                         E
Lá vem o Rio Grande à cavalo entrando no M'bororé
   Bm7                   E                      A  E7
Lá vem o Rio Grande à cavalo que bonito que ele é
    A                                         E
Lá vem o Rio Grande à cavalo entrando no M'bororé
   Bm7                   E                      Am
Lá vem o Rio Grande à cavalo que bonito que ele é

( Am  E  Am  Am7M )
( Am7  Dm  E )
( Am  F  E )

  Am                                        F   E
Procura a volta do pingo, e alça o corpo sem receio
                                            Am
Enquanto uma borboleta, senta na perna do freio
                                              E
Inté interte o cristão, que se cruza campo a fora
                                              Am
Mirar a garça matreira, no seu pala cor de aurora
                                                     E
Pois lá no rancho de leiva, que ele ergueu com seu suor
                                            Am
Fica um sonho por metade, de quem vive sem AMOR
                                              E
Num suave bater de asas, cruza um bando sem alarde
                                               A    E7
E as garças e o Vítor somem, lá na lonjura da tarde
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