O Brasil é uma matriz
E você esta preso nela
Senhoras e senhores
Bem-vindo ao pais da aquarela
Da brasilia amarela
De brasilia e dos sem terra
E politicos corrupos
Magnata gera a guerra
Que mancham de sanguee
Os habitantes dessa
Patria desgovernada
Poesia enche de alegria
O olhar da moça
Que nos admira
Nos cativa e também
E nos insentiva
Um poeta entra no vagão
E recita uns versos maneiros
Aí, Brasil pais de todos
Aqueles que tem dinheiro
Então me de a mão
Eu tento salvar vocês
Das falsas leis e dos
Falsos reis toc toc toc
Bati no vidro
Tem alguém ai?
Um zumbi um celular
Um salário mínimo pra gastar
Ah já posso me contentar
Como se sente
Ai do outro lado
Dentro dessa matrix
Deve ser meio chato
Ser do rebanho ou apenas mais um gado
Desculpa se eu peguei pesado demais
É que de tanto passar a mão na cabeça
Os filhos da pátria cresceram meio folgados
Ou será que a pátria
Já está fracassada
E a sua última possível
Esperança foi pra cela
E agora
Saiu da mesma
E ali uma cara
Com a mala na mão
Com os cara que faliram a nação
Tem noção? Mataram de nanição
Mais de mil ou mais de um milhão
Com certesa não é uma incognita, não
Vejo desmoronar
Todo esse reinado
Ilusório
Que ilario
Enquanto nós
Arrancamos aplausos
Até de quem
Não é revolucionário
Dane-se os larápio
Segura essa diss
Eu vim salvar vários
Mano dessa matrix
Para poder libertar
Das algemas da alienação
Que a matrix global
Coloca na televisão
Vendem ilusão
Você gasta seu auxílio
Num engradado
Bem menos que um salário
Mínimo
A verdade que eu falo
Neles causa arrepio
Não me arrependo de nada
Tem mais rap no cardápio
O povo parece que
Gosta de ser enganado
Ou gosta de ser
Roubado pelo safado
Do senado a transe
É tão profunda
Que eles não percebem
E o que era pra ganhar
Eles nunca recebem
A hipinose na TV
Te transformam num morto vivo
Já me cansei de rimar
Agora tô escrevendo livros
Dane-se os larápio
Segura essa diss
Eu vim salvar vários
Mano dessa matrix