E No torneio que eu entrar ninguém põe a mão na taça B7 E Não preciso de padrinho eu ergo o troféu na raça B7 No vestibular da viola não é qualquer um que passa A E A Pra esquentar o meu peito não preciso de cachaça B7 E B7 Minha voz sai com clareza é quente por natureza E chega até sair fumaça E Dupla pura sertaneja no mercado está escassa B7 E Não canta mais no sertão fala língua outra raça B7 Francamente eu me envergonho de certas letras na praça A E A Fala mais de mil besteiras e a juventude acha graça B7 E B7 Enquanto que as coisas nossas tudo que fala da roça E está jogado para aas traças Conserva e dá o estilo de uma casa sem vidraça Onde os passarinhos cantam e a natureza me abraça Café quente vem do bule água fria da cabaça Camisa branca de festa que o ferro de brasa passa È pura seda mineira bato viola a noite inteira e a danada não amassa No carreiro da pintada o macaco não faz graça Amanheço na estrada mas não durmo na quiçaça Não paro em porta de venda por não gostar de arruaça A cachaça é uma semente quem bebe sempre fracassa Depois que tudo acontece vem dizer que não merece bota a culpa na manguaça