E A B Ê, E A B E A B Ó senhor rei dos ventos que sopra nos campos E A B E A B Que carrega as sementes e espalha os meus prantos E A B E A B A B E Lance um passe que faça esse quebranto passar E A B E A B E A B Esse feitiço maldito se apossou da praça E A B E A B Acendo uma vela pra virar fumaça E A B F#7(11) E(#11) Que assim seja! Que assim se faça! E Ela é nossa mãe, nossa filha, ela é nosso grande irmão E A B E A B Ela é nossa mãe, nossa filha, ela é nosso grande irmão E A B E A B Ela é nossa novela, nossa tela, ela é nossa solidão E A E Nossa tela, nossa cela, nossa solidão E A B E A B Nossa santa, nossa sina, nossa senhora que ilumina E A B E A B Nossa santa, nossa sina, ela é nossa assassina E Ebº F#m7 G#m7 F#m7 Nefasta feiticeira, sinistra criatura G#m7 C9 D9 E De manhã traz a doença e à noite vende a cura E A B Ê, E A B E A B Ó senhor rei do fogo que clareia a noite E A B E A B És chama que chama e embala os açoites E A B E A B A B E Lance um passe que faça esse quebranto passar E A B E A B E A B Esse feitiço maldito que calou a massa E A B E A B Eu apago uma vela pra virar fumaça E A B F#7(11) E(#11) Que assim seja! que assim se faça! E A B E A B E o seu salário de um ano, eles faturam por hora E A B E A B Bate palma pra humilhação, confunde herói com vilão E A B E A B O poeta já disse: "eles são os ricos que o meu povo adora” E A B B7(#9) Bate palma pra humilhação em alta definição E A B E A B Ela vem sussurrando em surround, tu se rende no primeiro round E A B E A B E E até lá no meio do mato, e até lá no meio do mato A B E A B E E até lá no meio do mato E A B E A B E até lá no meio do mato, naquela casinha de sapê E A B E A B E Bate palma, estica e puxa, e viva a festa da bruxa Ebº F#m7 G#m7 | A G#m7 G F# F E A tecla sap vai dizer qual é a língua do poder | D E | F E | (4x) | E Bb(b5) | E F(#11) | E Bb(b5) | A | | G A | Bb A | (2x) D E F E Quero poder! quero poder mandar! D E F E D E Da grana me morde a fo-me, a fama eu quero provar! Bb A Quero poder! quero poder matar! C F C D C Eb C D E escrever com sangue meu nome no teu altar! Propagandê, propaganda, pra eu poder vender, pra eu poder comprar A B Propagandê, propaganda, que é pro feitiço propagar E A B Ê, E A B E A B Ó maldita macumba quimbanda macabra E A B E A B A revolução não será televisionada E A B E A B A B E Que assim seja! que assim se faça! E A B Ê, E A B E A B Ó maldita macumba quimbanda macabra E A B E A B A revolução não será televisionada E A B E A B A B E Que assim seja! que assim se faça! E A B E A B E A B ÊÊÊÊ E A B E A B A revolução não será televisionada E A B F#7(11) Que assim seja! que assim se faça!