ainda me lembro de ti. tão cheio de ti mesmo. passeando tua esfinge de príncipe de alta casta. alguém que já nem finge que amar-se a si mesmo basta! havia sempre alguém a prestar vassalagem e a render-se à tua imagem de Narciso bem penteado tirando da garagem um coração cromado! julgavas que a vida era um chevrolet vermelho que a beleza bastava para seres do mundo lago mas quebrando-se o espelho não aguentaste o estrago. E eu que verti uma lágrima Por não merecer o teu olhar Pergunto a mim mesma como pude um dia por ti chorar. narciso, sobre rodas vem narciso sobre rodas e agora encontrar-te pergunto a mim mesmo como pude um dia sequer amar-te e agora encontrar-te pergunto a mim mesmo como pude sequer amar-te