[Intro] F#m G# C#m D#m G# C#m F#m G# C#m Uma bola de pano num charco F#m B E Um sorriso traquina, um chuto F#m G# C#m Na ladeira a correr, um arco D#m7/5- G# C#m E o céu no olhar, de um puto F#m G# C#m Uma fisga que atira a esperança F#m B E Um pardal de calções astuto F#m G# C#m E a força de ser criança D#m7/5- G# C# Contra a força de um "chui" que é bruto C# A#m D#m Parecem bandos de pardais à solta G# C# Os putos, os putos C# A#m D#m São como índios, capitães da malta G# C# Os putos, os putos F#m B Mas quando a tarde cai C# Vai-se a revolta A# D#m Sentam-se ao colo do pai G# C# É a ternura que volta F#m B C# E ouvem-no falar do homem novo A# D#m São os putos deste povo G# C#m A aprenderem a ser homens. As caricas brilhando na mão A vontade que salta ao eixo E um puto que diz que não Se a "porrada" vier não deixo Um berlinde abafado na escola Um pião na algibeira sem cor E um puto que pede esmola Porque a fome lhe abafa a dor