Quando eu te sonhei
Sofri e me acordei
Pensei que te encontrei
Refiz o meu pranto
Chorei de canto a canto
Tu és veneno e pus
Serpente, espada e cruz
Tu és um barco imerso
O mar, o grito imenso
O sangue do meu ódio
O tempo do meu tédio
Refiz o meu norte
Espero a minha sorte
Que venha a galope
E viva a tua sorte
Aquele sonho era teu
Nã, nã, nã, nã, não era meu