Ai, sonhos, pranto, rios, poço, corpo
Do lírio e hortelã agreste!
São sonho que morre, são água que corre
Que na minha sede bebeste
Na minha cama o lençol de linho
Que hoje é como eu, sozinho
A sua brancura, a minha ternura
São minha loucura, meu espinho
Na minha solidão, que é toda minha
Na minha solidão, sozinha
Tristeza em botão que eu guardo na mão
Crescendo, crescendo, morrinha
Ay, sueños, llanto, ríos, pozo, cuerpo
¡Del lirio y la menta silvestre!
Son sueños que mueren, son agua que corre
Que en mi morada bebiste
En mi cama el lienzo de lino
Que hoy es como yo, solito
Su blancura, mi ternura
Son mi locura, mi espina
En mi soledad, que es toda mía
En mi soledad, solita
Tristeza en botón que guardo en la mano
Creciendo, creciendo, melancolía