(Bm7 E7 E4/7 E7) plena madrugada eu tava sujo na praça comendo um cachorro frio aí pintou uma figura na minha frente e disse: aí adriano, é o seguinte: eu não sou o fábio júnior mas serei seu melhor amigo, já que eu tô a perigo. sou cachorro sim, com o maior orgulho e vim lhe dar calor humano em forma dum bagulho. au au au, meu nome é micelfe e eu sou um cachorro legal eu nunca tinha ouvido um cachorro fazer rima fiquei tão impressionado que entrei logo no clima fumamo um atrás do outro e a larica bateu então eu disse pra ele: aí dog meu, tá a fim de uma dentada no meu cachorro? ele mordeu o próprio rabo, de tão xambréu e uivou redondo como a lua no céu. todo guia necessita de um cachorro cego e eu já tava enjoado de falar com meu umbigo esse cão simbolizava o meu próprio ego e desde então se transformou no meu melhor amigo A A4 au au au o tal do micelfe era um cachorro legal (D A G Bm) a gente foi muito feliz andando por aí a gente fez o que bem quis andando por aí compartilhamos da mesma atriz andando por aí osso duro a gente pedia bis andando por aí um por todos e nós dois por um triz andando por aí Bm7 E7 eu e micel...fe. *do cd "A Caminho do Céu" Adriano Sátiro e os Bem-Aventurados, 1997. Arranjos: Adriano Sátiro e Roberto Bürgel. Bem-Aventurados: Maurício Armênio, Dizian Rachwal e Ulisses. Vocais: Tina Tonet e Ulisses.