(intro 2x) C#m A F#m B C#m Eu ouço o som barroco no meu barraco F#m No andar de cima alguém está rouco com o seu Cavaco E A Padaria da esquina, sem aspirina, B Na mesma esquina alguém buzina: Carnificina! C#m A luz do poste está quebrada, não é a lua F#m Não vejo a cara na calçada, não vou à rua E Tem uma alma que vigia e está nua D#m E Segurando o canivete, a fechadura! (refrão) C#m Tá na TV, o que vi acontecer A Tá na TV, o que já ouvi dizer F#m Não é normal todo mundo se dar mal B Tá no Jornal tem que ser cara-de-pau! (intro base 1x) C#m Eu ouço um rato lamentar lá na cozinha F#m E no dueto está Maria, ta sem farinha! E Eu não consigo imaginar como seria B Matar a fome desse rato e de Maria! C#m Não há luzes na cidade ao amanhecer F#m Mas há Brio na vontade de poder viver E Se é preto, pobre, branco, bicha, ou só não ser B Na rua em que se esconde sempre tem quem não te vê... (refrão) C#m Até as balas, às vezes, são perdidas F#m Nos seus encontros, talvez o desencontro E O meu barraco às vezes é achado B Por essas balas que às vezes são perdidas C#m Aqui tem Rei, e quem não tem Rei? F#m Aqui tem Lei, e quem não tem Lei? E Eu não vou ler, e sei porquê não sei D#m E Não vou dizer, o meu caminho está com o Frei... (refrão)