Eu já não caibo em qualquer lugar
Já não sei bem meu espaço
E o que nos levou a nos ferir
Tanto ao ponto de não ter cura
De quem foi a culpa se éramos só nós?
Quem irá pagar pelos erros?
Quem irá pagar todas as traições?
Eu queria não lembrar mas não consigo
Eu vivo de memórias
E eu já tenho tantos vícios e tantos indícios
De que você é o qual me faz mais mal
Mas eu te escolheria de novo
Eu te escolheria de novo
Por mais que eu me faça de forte
Por dentro, eu peço calma
Já não sei como agir ou rir na mesma intensidade
Em que antes me encontrava
Subestimei você, pensei te conhecer
Mas velhos hábitos não morrem
E seu passado é tão vazio
Isso nunca foi um jogo
Não existe o acaso
Você se torna fruto de suas escolhas
Compartilhe só o que você tem de melhor
Não há mais nada a se fazer
Fomos predestinados ao fim
Foram tantas brigas em vão
Sem nenhum perdão
Atos definem quem somos
Palavras quem queremos ser
Mas hoje eu te conheço tão bem
Que nem de mim mesmo eu sei tão bem