Pois é, Volta Seca tá sangrando Ô Zé! Cai o bando na caatinga Papo Amarelo soluçando O Capitão se derramando Feito água da moringa E Lampião, muito vivo meio morto Foi falar com o capiroto Sobre a sua serventia Mas cramulhão, que não é de fazer rodeio Deu início ao aperreio Lhe negando moradia! Começou a confusão, oba! Oba! Virgulino tá no meio, vixe Maria! Cai Propina e Bananinha Cai o inferno todo cheio E o tinhoso viu morrer o Belzebu Que sururu, oi, que sururu! Banido, esquecido e sem Corisco Viu que não era bem quisto Lá se foi o Capitão Danado um dia pra virar cordel, foi até o portão do céu No cangote do azulão Ferreira, cangaceiro ardiloso Viu que o Todo Poderoso era sua salvação! Mas Pedro nunca viu tanta ousadia Convocou a santaria e retomou a confusão Não morre pagão quem tem Padinho Vixe, menino! Qual será a sua sina? Não morre pagão mas sai de fininho Enquanto o céu parece até festa junina Pelas águas de Francisco, em um olho moribundo Nem em riba nem embaixo Só restou morar no mundo! A Imperatriz encarnou o seu legado E o levou pra todo lado de sanfona e zabumba É Vitalino! É Luiz! É Januário E pra Dona Leopoldina: Cabra-macho da quizumba!