Dorme velho cigano Segue lenta a carroça Para onde vai? Para onde? Os comboios não existem mais Nem companheiros, nem sonhos Nem violinos, nem punhais Sonha velho cigano Velhos sonhos ancestrais Sem suas lanças e vinhos Sem violinos, nem punhais Estradas de Andaluzia Morojas, pandeiros, cristais Brincos e moedas de prata Mil violinos, seus punhais Forja do bronze na noite Segredos e memoriais Trepida o fogo dos sonho Vai a carroça para o nunca mais Porque existe atrás do horizonte Uma lua cigana e a carroça a voar