Não me agrada lombo chucro quando caio e levo a crina Pois me lembra uma rodada que levei de uma china Me transformo com a lua quando nas nuvens se some Não tenho parte com o diabo mas sou sempre lobisomem Tenho muito de rio manso ou de sanga de água pura Quem não nasceu com raiz há de camperear lonjuras Sou tropeiro de mim mesmo meu destino vou norteando Na defesa de um amigo posso até morrer peleando Me agrada um trago de canha oitavado num bolicho Pois o pensamento andeja recordando algum cambicho Mas china que nega estribo faço igual cavalo alheio Se não quebro o queixo a tapa brasino de pala e relho Assim é a vida de um taura serrano de nascimento Negocio com a sorte a palavra é um documento Sempre olho para a frente na cara recebo o vento Na sobrecincha da vida não deixo frouxar um tento