O velho pescador segue seu rumo ao mar E ouve o canto da sereia em plena Lua cheia Iemanjá, seu pranto me faz inspirar Deixou seu amor pra nunca mais voltar Transformou-se num rio em lágrimas de dor E no ventre de mãe os seus filhos gerou Nascendo de repente, Oxumaré, Xangô E na flor do mar já se fez emergir Vestida de azul e só pra me sorrir E o pescador irmão lhe pede pra guiar Então, porque viver e não morrer no mar? Olodum, Olodum Me chama de amor Me chama de amor Do mar Atlântida existia no centro do mar Eu sei que o mar é o caminho para todo lugar Platão, o grande sábio em filosofia Mas tudo que acontecia ele descrevia Toda a inteligência que o povo continha Riquezas e luxúrias por lá existiam Mas onde há o homem existe a ambição E o grande Zeus irado ao ver ficou Enviando água e fogo, ele a devastou Do mar