Sinto a chuva de verão se aproximar Pra me irritar, yah, yah Não tenho guarda-chuva pra me abrigar Pouco importa se o humor do céu mudar a cada nova estação Pra onde a primavera e o outono vão? Perco o ar por insistir que aguento essa pressão em mim Um espiral me leva, eu me pergunto, onde estou? É sempre assim! É sempre assim! Meu próprio respirar consigo ouvir É estranho, eu sei, o som do mundo se vai Será que é em vão, é em vão me esforçar pra alguém me notar? Os sons viram rabiscos, ruídos, enquanto eu grito sem saber o que fazer Quem irá me ver de verdade, quem vai me escutar? É tolice, mas eu ainda cantarei Às estrelas vou revelar meus sonhos Quando uma corda começa a desfiar, trocá-la é algo natural A unha às vezes quebra sem eu perceber Quando eu pego a guitarra, posso voar É impossível me conter Pro mundo a minha música irei tocar Prendo o ar, golpeio o céu, mas tudo continua igual Nada mudou, tão fraca sou, embora eu tente me esforçar Mas ao tocar essas canções, eu sinto que consigo transformar Fazer mudar a minha história Eu vejo reluzir, reluzir, a luz brilha tão forte ao meu redor As sombras se entrelaçam e marcam o caminho que faço, se dividem aonde vou Como o Sol que aquece, eu sinto o calor chegar É tolice, mas eu ainda cantarei Que o barulho do coração ecoe! Mundo azul, em sua solidão irá seguir São tantos sons, tantas canções pra escutar Então, seu grito no universo se ouvirá Por mais que seja só um instante Escute! Tente ouvir! Sou assim, sou assim, e sei que aqui é o meu lugar! Os sons viram rabiscos, ruídos, enquanto eu grito sem saber o que fazer Quero me tornar, me tornar alguém livre e feliz É tolice, mas eu ainda cantarei Às estrelas vou revelar meus sonhos