A estação azul Eu sinto que pra sempre irá durar Quem vai impedir Os diversos olhares que a todo instante nos observam? No asfalto ouvi O canto das cigarras ecoar Se finda ao som E chamado sou Pelo silêncio São dias iguais Sem vidar ou cor Tudo é diferente O aroma, a lembrança que um dia se apagou Submerso na eternidade estou E aqui O azul ainda vive em meu ser O azul é tão claro em meu viver Preces e palavras não me livram da dor É como estar perto de algo que nunca chega Ter um amor que te enche de paz A cor do verão que colore o seu rosto onde passa Estou preso em palavras amargas Só quero quebrar essa maldição Para acharmos novamente A voz que ninguém pode ouvir Quando a tarde vem Eu sinto o vento frio me abraçar As recordações São retratos na mente de um tempo onde éramos simples É nosso dever Tristezas e alegrias partilhar Aos poucos vencer a maldição Que daquele dia cresce mais e mais em nós Eu lamento a dor que essa perda causou Que o sorriso tenta disfarçar, esconder A efêmera flor florescerá E, outra vez, eu digo adeus O azul ainda vive em meu ser O azul é tão claro em meu viver Preces e palavras não me livram da dor É como estar perto de algo que nunca chega Ter um amor que me enche de paz A cor do verão que colore o seu rosto onde passa Estou preso em palavras amargas Só quero quebrar essa maldição Para acharmos novamente A voz que ninguém pode ouvir Eu sou só um grão de estrela em uma galáxia Como areia que escorre pelos dedos