Um violão, um violeiro Um cantador de jeito infantil Um bom motivo, minha estrada clara De um fim de tarde, de um mês de abril Uma esperança, um desalento Um sentimento enfim, pra escapulir Um cheiro vivo de mato verde Pra perfumar o tanto que sair Um verdadeiro violeiro, corre Todos os cantos, sem procurar Comida quente, colchão de molas E um teto firme pra se abrigar Prefere o gosto, se veste doce De uma pitanga, e o que que há? Em vez de cama, grama vazia Sem teto em cima, pra Lua chegar No pé da serra Sombra da mangueira, vento e ribeirão Alguém espera Acalmar a pressa do seu coração A vida aponta Onde essa viola vai poder tocar Vai de carona E o seu destino, é o raio de luar Um verdadeiro violeiro, corre Todos os cantos, sem procurar Comida quente, colchão de molas E um teto firme pra se abrigar Prefere o gosto, se veste doce De uma pitanga, e o que que há? Em vez de cama, grama vazia Sem teto em cima, pra Lua chegar No pé da serra Sombra da mangueira, vento e ribeirão Alguém espera Acalmar a pressa do seu coração A vida aponta Aonde essa viola vai poder tocar Vai de carona E o seu destino, é o raio de luar No pé da serra Sombra da mangueira, vento e ribeirão Alguém espera Acalmar a pressa do seu coração A vida aponta Aonde essa viola vai poder tocar Vai de carona E o seu destino, é o raio de luar