Dos traços de "Don Siqueira" Saltam ranchos e tropilhas Muita china em maçanilha Com olhar de sol e lua, Gritos de pátria Charrua Vigor de tropa e coxilha Um touro no fim do laço, Um "criollo" rédea na mão. Primeira vez que Simão Laçara no baio-overo, Trocou de ponta o matreiro E o baio - um tigre no chão! O carvão tisna o silêncio E as almas molham saudades Na moldura da cidade Somos muitos Aureliano Derramando entre o minuano Verso pampa e soledade... Em cada traço um clarim Chamando a indiada de outrora Enquanto o tranco das horas Consome raça e fatos Já não há galhos e mato Seguindo poncho e esporas Erguer a voz por milonga Resta aos homens da guitarra, A don Siqueira uma barra De horizonte e oração E o baio de Don Simão Firmando a pátria nas garra.