Fui um dia enquadrado no artigo do coração Sem direito, fui julgado na justiça da paixão Eu peguei prisão perpétua por amar e querer bem Vivo hoje condenado nos braços de alguém Ao receber a sentença até chorei de alegria Fui condenado a viver nos braços de quem eu queria Meu sofrimento acabou-se, a minha dor chegou ao fim Hoje no colo de quem amo eu vivo cantando assim Te esquecer já não tem jeito, doce encanto, vida minha Penetraste no meu peito, dengosa e meiga rainha Achei no seu corpo ardente riquezas de uma jazida Me enrolei feito serpente nos galhos de sua vida Me sinto dono bastante da beleza e do esplendor Do seu corpo alucinante que rege tanto sabor Amor à primeira vista, o seu corpo sedutor Não existe exorcista Que faça com que eu desista dos seus beijos, meu amor