Toda vez que você almoçar E quando for jantar fale assim com firmeza Obrigado Mestre Jesus Cristo Por ter me dado isto que está em minha mesa Eu lhe peço, meu pai, meu senhor Ajude o trabalhador e ore em seu nome Fortaleça também o braço dele É somente ele que nos mata a fome Com a força de um tanque de guerra Ele rasga a terra sem nada temer Combatendo na linha de frente Ele joga a semente para depois colher O coitado do agricultor Derrama seu suor, não adianta reclamar Termina a colheita ele está inseguro Por causa do juro que tem que pagar Muitas vezes o pobre se cansa De cravar sua anca em seu próprio peito Mas se lembra que Cristo nasceu Sofreu e morreu, mas fez tudo direito Sua dor é uma dor que não sara Está sempre nas garras dos gaviões e carcarás Mergulhando contra tubarões Ele enfrenta ladrões, bandidos e marajás Muitas vezes para pagar suas dividas Sua terra querida ele tem que entregar Ele diz de todo o coroação Essa é a lei do cão não adianta reclamar Só lhe resta vergonha na cara E a reforma agrária parece não ajudar Se revolta até contra Deus E dos triste olhos seus se vê lagrimas rolar