Sobre tudo o que não te dei explicação Quero no choro e nos ais de teu corpo O meu grito de aflição Florir nesse leito sem verdade Beco de lamurias noite e dia Com palavras que tua cabeça com o sangue Derramou no mangue do meu silêncio E vale a pena derreter meu aço-vida Na linha do horizonte dos teus braços Me confundir, me caluniar E vigiar cada estrela cadente e reticente Que ponteia cismas de réu em teu coração Ai, coração que sabe a ferida Ai, ai, ai, ai, coração de palha guarida Ai, a emoção de enlouquecer