Embaixada de Poetas Flávia Ellen Queria ter só o poder da escolha Mas o mundo entregou-me ás suas folhas De outono que caem no meu jardim De poesias que saem do alecrim Diga-me Pierrô o que torna eterna A luta entre o sonho e uma realidade Sou eu ou é você que é uma verdade Ou sou eu, também você, só vaidade Escrevam, mintam, não há mais chamada Para quem quer sair dessa enrascada De momento, de vento, sentimento Vivem poetas e musas que invento Vivem também arco-íris e flores Tulipas, orquídeas e meus amores Sentindo que o papel acabará Entrego meus versos a Deus-dará Adeus ao Pierrô e á sua conversa Adeus á Embaixada de Poetas Escrevam, mintam, não há mais chamada Para quem quer sair dessa enrascada