Mais bala na agulha do que bala no próprio pente Eu tenho minha mente Eu tenho minha mente Ret calmo como uma bomba O verdadeiro não precisa de chave, arromba O que nunca cansa de quebrar a cuca Cês bateram de frente com o mais filho da puta Busque seu amor, seja revoltado Ria da sua dor, se divirta com o aprendizado Observe sua insignificância E agora? Enxergou sua importância? Muitas vezes é o ódio que te solta Nunca desperdice a energia da revolta Todos nasceram pra revolucionar Não pense em que votar, pense como mudar É o que importa Quem me gastar, eu compreendo Eu também prejulgo aquilo que não entendo Filosofia de doidão, rap de louco Vai, me rotule como um saco de biscoito Pra variar um pouco Muquirana é tipo assim, irmão Apaga a luz dando cascudo pra não abrir a mão Mas, cê tu não ajuda, então, não atrapalha Senhor, corrupto não merece o dom da fala Consciência não é pra covarde, meu irmão Paradoxo perturba, mas é rico em missão A TV te engana, não mude de canal A mídia arma, the wanted down Já dizia bob: Sou marginal de coração Meus argumentos fluem quando enxergam minha missão Então, se o rap é válvula de escape O meu lado ruim potencializa meu ataque Até Cristo teve seu dia de fúria Nos tempos de hoje entraria em estado de loucura Perante inveja, luxuria, preguiça Lutar é ser justo respirando injustiças Mais bala na agulha do bala no próprio pente Eu tenho minha mente Eu tenho minha mente Eu tenho minha mente Eu tenho minha mente