Neste teu rosto lhe Acata o fulgor e o rigor! Oh! Aqui lhe trago divino Anjo do céu, tu me mata! Meu coração de lata Toma completo prazer! Quisera meu anjo ter O seu bem e todo o agrado Com ternuras e abraços Tu me matas sem querer! Amor, nasce pequenino Faz-se logo um tamanhão! Tamanhão que é sempre o mesmo E neste céu puro de anil Hás de ter diversas desventuras! E agora, com fofura, com seus lábios Quero unzinho! Mas, depois de tanta luz Faz me rosto logo se perder! Nada tens a temer em me falar a verdade pra minha felicidade, que você e depois morrer!