Um cavaquinho, uma flauta E um violão! Uma seresta, embalando O coração Um seresteiro plangente A cantar! Dizendo coisas de amor ao luar Pra sua amada que dorme E que sonha, despertar Vagueia a Lua, lá No céu a espiar! Sente ciúmes da seresta ao luar E quando a amada Decide entregar! Seus lábios quentes Querendo beijar A Lua errante se esconde E começa a chorar Brejeiro de Nazareth Que chorinho gostoso Que sensação! Brejeiro é seresteiro e É bem brasileiro Do meu coração! Brejeiro que empolga as Noites compondo romances na cerração Brejeiro, teu nome sagrado Eu guardo no fundo do meu coração!