Não me fujas poesia Que me devasta a agonia De nada mais prender-me à terra Me permitas agarrar-te Que me cerca a maldade E perder-te-me arde qual fogo Ah, que o brado de minh'alma Me seja braço e espada! Que eu acredito na ponta da estrela Nessa força elétrica e Magnética no ar Eu acredito na bomba em nós dois Todavia, este sopro Semimudo de tão rouco Por gritar ao vil covarde Fortaleza fez sua terra Antes que em brava guerra Quintessência lhe faltasse Que eu acredito na ponta da estrela Nessa força elétrica e Magnética no ar Eu acredito na bomba em nós dois Fica aqui comigo Que não suporto mais sozinho ser exército E há tempos eu espero Alguém pra chamar de abrigo Que seja mar e não miragem Que seja paz, não tempestade E se o chão me falte lá esteja a me apanhar Ao final do campo Que eu sou guerreiro da ponta da estrela! Que sou bardo da bomba em nós dois! Que em meu peito há uma bússola gritando Siga em frente e caminhe pelo amor! Que hoje a dança traz colheita E em chão de pedras vencem flores Não te rendas, que enquanto houver certeza Não há mal que nos derrote