A sua bossa está muito manjada no me-dá me-dá você é campeão A sua cara é de quem tem fome é de quem não come por vadiação Não adianta você se explicar pois o seu azar é uma tradição Se o meu esqueleto fôsse igual ao seu antes de morrer eu vendia p'ro museu (porque eu acho que a "gaita" você nunca conheceu) Porque você não arranjou suicidio ou então um presídio p'rá você morar os seus colegas já estão falidos de serem mordidos no seu esmolar Você devia arranjar um "basquete" de vender gilete ou enfrentar um caminhão Pois eu lhe digo nunca foi bonito é tão esquisito estender a mão (estás tão feio, estás tão magro, que parece assombração) A sua roupa está indecente cheia de furinhos, mais que transparente Isto parece roupa de verão Mas se o frio apertar vais direitinho p'ro caixão O seu estado é de meter pavor De noite para o dia estás mudando de cor Porém, eu peço, não se zangue Pois café com pão e água não dá sangue (sempre apanhando este "cruzado" p'rá enfrentar o Chang-Lang)