Vai um canoeiro, nos braços do rio Velho canoeiro, vai, já vai canoeiro Vai um canoeiro, no murmúrio do rio No silêncio da mata, vai, já vai canoeiro Já vai canoeiro, nas curvas que o remo dá, já vai canoeiro Já vai canoeiro, no remanso da travessia, já vai canoeiro Enfrenta o banzeiro nas ondas dos rios E das correntezas vai o desafio, já vai canoeiro Da tua canoa, o teu pensamento Apenas chegar, apenas partir, já vai canoeiro Teu corpo cansado de grandes viagens Já vai canoeiro Tuas mãos calejadas do remo a remar Já vai canoeiro De tua viagem de tantas remadas Já vai canoeiro O porto distante O teu descansar Eu sou, eu sou Sou, sou, sou, sou canoeiro Canoeiro, vai!