mãe natureza inefável flor eterna vem despertar que se abram os olhos da vida a voz que canta é a da floresta o trono verde espera o rei todos esperam o sol . . . na brisa mais leve , no doce beijo das manhãs no grasnar do gavião , no rebojo da sucuriju águas cristalinas , corredeiras e cascatas o estrondar da cachoeira peristálica crisálidas pulsam , orquídeas afloram insetos que valsam ao som das cigarras os cantos tribais as vozes da taba ao som dos tambores e flautas taquaras explodem as águas em pororocas em acordes , sinfonias naturais corta o rio a grande canoa dos versos do caboclo caprichoso em cada tambor , em cada toada em versos de amor , vem cantar somos todos caboclos , somos entes da selva nosso canto é de amor vem cantar . . . é aqui ! é assim ! que se canta o amor pela vida ! é aqui ! é assim ! que se canta o amor pela vida !