Rio, meu rio Não tenhas medo Velas brancas apontam para o norte Velas brancas apontam para o norte Amazonas! Amazonas! Êiê êiê êiê Cerrado de névoa distante Não permite definir tua imagem Aos olhos cobertos com vel Minha tela em aquarela Lutarão sim! Lutarás! Com chama das aras não poderás apagar Sono, dormir! Quem poderá sonhar? Ao sabor dos bravos Um norte desconhecido Lutar contigo é em vão É tentar domar teu doce imerso Profundezas de águas barrentas Labirintos infinitos de soberbos tit? Meu rio! És o que traga monstros de carvalho e cedro Trazidos de muito longe Quantas na? S floresceram Sempre sublimando o teu trono Tupi-guarani (hei hei, hei hei) Continente de águas Onde as estrelas resvalam seus raios Na voz rouca e triunfante Grita teu nome at? Mar Amazonas! Amazonas! Ê iê! Ê iê! Ê iê