Por quanto tempo ficarão os olhos fechados Na boca o fel, a língua emudece Tentar esquecer, fingir não saber Do inferno que engole o mundo sem parar Viver a vida, ser livre prá sonhar Insiste chamando, é a luz que quer entrar Eu vejo o caminho, ouço sua voz O dom da vida está em suas mãos Quem conhece a verdade, por ela se faz um guerreiro Doando sua vida, sem olhar prá trás Tribos urbanas, precisam de luz Na rua, no farol, na cidade e em qualquer lugar