O sujeito comprou uma pistola E desde os tempos da escola, sonhava um dia arrumar Foi correndo pra casa mostrar Pra sua amada o que acabara de comprar Abriu a porta e foi entrando Afobado e ofegando com a arma engatilhada Preparada pra atirar, powww Deu de cara com a vadia E outro em plena putaria Dentro do seu lar Vendo aquilo então pirou, Só depois que atirou, é que parou pra pensar Aturdido com a surpresa Pôs a arma sobre a mesa E deitou-se no sofá Esse é, mais um crime banal numa noite qualquer Cometeu um erro grave E decidiu solene e breve Tinha que se castigar Pra cadeia é que não ia Lá dentro formar Quadrilha e outros crimes praticar Ser traído é triste enfado Corno é que nem viado Todos vão sacanear Encheu de fumo o cachimbo, Condenou-se para o limbo Mas antes ia fumar Queimou, chapou, fechou os olhos E deu-se um tiro nos miolos Esse é mais um crime banal numa noite qualquer (2x) Depois de dias a polícia, Averigou a denúncia do cheiro que vinha de lá Arrombaram então a porta Encontraram gente morta, Dois na cama, um no sofá Recolheram os defuntos E levaram todos juntos para o crime registrar E o que mais me deprime, É que a história desse crime, A poucos comoverá Pois matar já é tão normal Que eu duvido que o jornal tenha espaço pra contar Esse é mais um crime banal numa noite qualquer (2x)