Você me pede uma canção de amor Eu esqueço os desenganos Afasto a mágoa e abandono a dor E me sento ao piano Tão solitário é o ato de compor Que eu me sinto um soberano É bom fazer uma canção, e ser cantor Esse é o meu cotidiano Já fiz nem sei quantas canções de amor Faço isso todo ano E essa vida de cantar e ser compositor É uma vida de cigano Por isso, às vezes eu pego um barco e vou Vou pro meio do oceano Vou descansar, porque eu mereço, eu também sou Um simples ser humano