Me atrevi perguntar a peonada de prosa, O que faço da vida… E entreguei a palavra do meu coração, Ao violão que aguardava num canto do rancho… A questão é saber, se deixar envolver, Pelo bem, pelo mal mas que tal! Se o galpão pede lenha, a saudade uma senha, E a vida um buçal! Por meu lado, a tristeza acentou no silêncio Umas quantas de lua… E marcou na paleta, as tropilhas que a dor Lastimou no cavalo as pechadas da lida! As razões que se têm, me castiga o chapéu, De tormenta e suor mas o pior É cuidar da manada, quando a tropa desgarra, Com o focinho no sal! Amada, apura!… Me serve um mate Enquanto late a cachorrada… Lambendo a baba o gado mostra, Que a vida gosta um pouco mais! Ademais amor, ademais amor, A poesia tem planos pra nossa dor…